
A neurobiologia do TEPT envolve alterações nos circuitos cerebrais, disfunção do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) e desregulação de neurotransmissores. O circuito amígdala-hipocampo-córtex pré-frontal medial é particularmente relevante para o entendimento dos processos de medo e resposta a ameaças. A genética também desempenha um papel significativo, com cerca de 30-40% de algum risco associado.
O tratamento de primeira linha para o TEPT é a psicoterapia, especialmente a terapia cognitivo-comportamental focada no trauma (TF-CBT) e a dessensibilização e reprocessamento por movimentos oculares (EMDR). A farmacoterapia pode ser utilizada como complemento ou alternativa, especialmente quando a psicoterapia não é acessível ou eficaz. Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) e os inibidores da recaptação de serotonina e norepinefrina (IRSN) podem ser eficazes no tratamento dos sintomas primários do TEPT.
Futuro:
Atualmente, alguns estudos têm explorado também biomarcadores potenciais para prever a suscetibilidade ao TEPT, auxiliar no diagnóstico e monitorar o tratamento. Além disso, há interesse crescente em estudos de intervenções inovadoras, como a psicoterapia assistida com a utilização de alguma substância que atue no sistema nervoso central, combinando diretamente abordagens farmacológicas e psicológicas.
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