Tratamentos

Transtorno Depressivo

O transtorno depressivo maior (TDM), também conhecido como depressão, é um distúrbio psiquiátrico caracterizado por humor deprimido persistente, perda de interesse ou prazer em atividades anteriormente apreciadas, pensamentos recorrentes de morte e sintomas físicos e cognitivos. Este transtorno afeta o humor, o comportamento e a saúde geral, causando sentimentos prolongados de tristeza, vazio ou desesperança, além de alterações no apetite, padrões de sono, energia e concentração.

A etiologia do TDM é multifatorial, envolvendo uma combinação de fatores genéticos, ambientais, psicológicos e biológicos. Não há um mecanismo  único estabelecido que explique todos os aspectos da doença, mas alterações nos volumes regionais do cérebro, especialmente no hipocampo, e mudanças funcionais em circuitos cerebrais, como a rede de controle cognitivo e a rede de saliência afetiva, estão associadas ao TDM. Além disso, distúrbios nos sistemas neurobiológicos de resposta ao estresse, incluindo o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal e o sistema imunológico, parecem ocorrer no TDM.

A depressão é uma das principais causas de carga de doença devido à sua etiologia multifatorial, que envolve fatores genéticos, ambientais, psicológicos e biológicos. A carga de doença associada ao TDM é amplamente influenciada por comorbidades psiquiátricas e médicas, que compartilham influências genéticas comuns com a depressão, incluindo doenças respiratórias, digestivas, neurológicas, geniturinárias, além de neoplasias e outros transtornos mentais.
A obesidade, por exemplo, tem uma relação bidirecional com a depressão, onde cada condição pode aumentar o risco da outra. Isso ocorre devido a ligações neurais, como a labilidade emocional, saúde física do cérebro, hormônios e estado inflamatório. Além disso, fatores de risco modificáveis, como tabagismo, nível educacional, insônia e neuroticismo, também estão associados ao risco de TDM, sugerindo que intervenções nesses fatores podem ajudar a reduzir a carga da doença.

Em alguns casos, a detecção, diagnóstico e manejo do TDM podem ser um desafio a ser enfrentado em atendimento médico, devido às suas várias apresentações, curso imprevisível e resposta variável ao tratamento.

O diagnóstico é clínico, baseado na escuta atenta da história do paciente e na observação cuidadosa de seu funcionamento. Muitas vezes, a depressão pode estar associada a outros transtornos, como ansiedade, TDAH ou transtornos do sono, o que torna essencial uma avaliação abrangente.

O tratamento deve ser personalizado. Pode incluir o uso de antidepressivos, psicoterapia, além de intervenções em estilo de vida, como atividade física regular, sono de qualidade e suporte social. Em casos de depressão grave ou resistente ao tratamento, outras abordagens, como a terapia eletroconvulsiva e uso da Cetamina, podem ser consideradas.

É importante reforçar que a depressão tem tratamento e quanto mais precoce for a intervenção, melhores também a recuperação. O acolhimento profissional qualificado, sem julgamentos e com escuta ativa, é um passo fundamental nesse processo.

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Dr. Hélio Missura

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