Tratamentos

Distimia (transtorno depressivo persistente) e Ciclotimia

Distimia e ciclotimia são transtornos do espectro afetivo que se caracterizam por padrões crônicos de humor alterado, mas que não atingem a gravidade dos episódios de transtorno depressivo maior ou transtorno bipolar.

Distimia, atualmente conhecida como transtorno depressivo persistente, é definida como uma forma crônica de depressão de intensidade leve a moderada, que persiste por pelo menos dois anos. Os sintomas incluem humor deprimido, anedonia, baixa energia, baixa autoestima e uma visão pessimista da vida. A prevalência de distimia é variável e frequentemente está associada a comorbidades psiquiátricas e médicas, como transtornos de ansiedade e uso de substâncias. O tratamento geralmente envolve o uso de antidepressivos, como inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), e psicoterapia.

Ciclotimia, por outro lado, é caracterizada por flutuações crônicas de humor que incluem períodos de sintomas hipomaníacos e depressivos, mas que não são suficientemente graves para serem classificados como episódios maníacos ou depressivos maiores. Este transtorno é considerado uma forma subafetiva e pode ser um precursor do transtorno bipolar tipo II. A ciclotimia pode ser difícil de diagnosticar devido à natureza menos intensa dos sintomas, mas é importante reconhecê-la para prevenir a progressão para transtornos bipolares mais graves.

Embora sejam nomes modernos para a mídia, ambos os transtornos têm raízes históricas significativas, com a distimia sendo descrita pela primeira vez por C.F. Flemming em 1844 e a ciclotimia por E. Hecker em 1877. A compreensão desses transtornos evoluiu ao longo dos anos, com a DSM-III e subsequentes edições do DSM ajudando a definir e operacionalizar esses diagnósticos.

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Dr. Hélio Missura

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